top of page

histórico

Ricardo Hantzschel, fotógrafo profissional, idealizador e coordenador do projeto, desenvolve pesquisa aprofundada com câmeras pinhole e processos históricos, utilizando estas técnicas para a criação de alguns de seus trabalhos pessoais. As imagens dos ensaios Cidade Casual e Cidade Múltipla, que hoje integram o acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo, lhe renderam o Prêmio Porto Seguro de Fotografia em 2003 e o o ensaio SAL, impresso em papel salgado, o Prêmio Funarte Marc Ferrez em 2014.

 

Em 2004, durante a 26ª Bienal Internacional de São Paulo, conheceu as belgas Christine Felten e Véronique Massinger, cujo trabalho na mostra era formado por enormes fotografias coloridas (3x1,5m) captadas com um trailer adaptado como câmera pinhole. Ao deixarem o Brasil, as artistas doaram o referido trailer a Ricardo, com a intenção de mantê-lo ativo no meio fotográfico.

 

Com experiência no ensino da fotografia em instituições como o Museu Lasar Segall, Centro Cultural São Paulo, Sesc Pompéia e a Faculdade de Fotografia Senac (Graduação e Pós Graduação), Hantzschel percebeu a oportunidade que se abria e investiu no trailer para criar o projeto Cidade Invertida. O veículo foi reformado e adaptado para se tornar uma câmera obscura gigante e um laboratório tradicional preto-e-branco que poderia ser levado a qualquer lugar.

 

Em torno da presença simpática do trailer, o projeto expandiu-se, tendo como mote a passagem de conhecimento de forma lúdica e participativa. Através de jogos visuais, aparatos ópticos, câmeras pinhole, câmeras descartáveis, câmeras de celulares e processos históricos, desmistificamos a imagem e mobilizamos para um olhar criativo e consciente.

 

A fotografia é uma linguagem de caráter transversal e tem o potencial de mobilizar diferentes áreas do conhecimento. Afirmar o sujeito como criador da própria visualidade é contribuir para o despertar das sensibilidades e para a formação de cidadãos críticos em relação aos ícones do cotidiano.

bottom of page