Este curso propõe uma imersão prática no universo da fotografia analógica, conduzida por dois profissionais experientes: Ricardo Hantzschel, responsável pela etapa de ampliação em laboratório, e Maurício Sapata, especialista em técnicas de colorização manual. Ao longo do processo, os participantes irão ampliar suas próprias fotografias em papel fotográfico preto e branco, explorando os fundamentos da imagem analógica com foco nas práticas criativas. Utilizando os equipamentos, químicos e infraestrutura do laboratório da sede do Cidade Invertida, a atividade oferece uma vivência completa das etapas tradicionais de ampliação.
Na segunda etapa do curso, as imagens ampliadas ganham nova vida com intervenções manuais de cor. Sob orientação de Maurício Sapata, os participantes irão aprender e aplicar técnicas de colorização utilizando materiais acessíveis disponíveis no mercado nacional. A proposta é expandir a fotografia para além da sua materialidade em preto e branco, explorando a cor como linguagem expressiva e criativa, unindo o rigor técnico à liberdade artística.
Imagem Expandida: Ampliação fotográfica e colorização de imagens


orientação: Ricardo Hantzschel e Maurício Sapata
carga horária: 7 horas
quando: Dias 25 e 27 de Outubro
que horas: sábado de 9h30 às 13h30 e segunda de 19h às 22h
onde: Sede do Cidade Invertida - Rua Purpurina, 315 – Vila Madalena
para quem: interessados na técnica de laboratório P&B e na história da fotografia, bem como fotógrafos e artistas que tenham o desejo em aplicar a técnica em seus trabalhos.
pré-requisito: Trazer filme 35mm P&B exposto. Não é necessária experiência prévia com pintura.
investimento: R$ 790 (à vista) ou 3x R$290
(todo material necessário está incluso no valor)
Vagas limitadas!
mais informações: (11) 91716-2828 ou cidadeinvertida@gmail.com

Ricardo Hantzschel é mestre em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Pós-graduado em Fotografia e Mídia, pelo Centro de Comunicação e Artes do Senac (2000), fez sua graduação em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP. Foi docente do Bacharelado em Fotografia do Centro Acadêmico Senac ministrando disciplinas na Graduação e Pós-Graduação entre 2000 e 2015. Com sua produção autoral em fotografia teve, entre outras, duas conquistas nacionais: o Prêmio Funarte Marc Ferrez (2014) e o Prêmio Porto Seguro de Fotografia, (2003).
Idealizou e coordena a ação cultural em linguagem visual Cidade Invertida entidade sediada em São Paulo, mas com forte caráter itinerante desde 2006, com atuação em entidades da periferia, faculdades, museus e eventos fotográficos. O projeto foi premiado em 2019 pelo primeiro edital de criação e exposição fotográficas da Secretaria Municipal de Cultura/SP; reconhecido em 2010 através do Prêmio Comgás de patrocínio Sócio Cultural; reconhecido com o mérito cultural em 2008 pela Secretaria da Cultura do Estado/SP e em 2007 pela Secretaria Municipal de Cultura/SP

Maurício Sapata é nascido na cidade de São Paulo, Maurício Sapata segue carreira como fotógrafo desde 2012. Estudou bacharelado em Marketing e cursou Desenho de Comunicação na Escola Técnica Estadual "Carlos de Campos". Utiliza a fotografia pinhole como ferramenta em projetos autorais e também educativos, visando estimular o aprimoramento do olhar ao cotidiano. Para isso, trabalha na construção e utilização de câmeras fotográficas construídas manualmente e na experimentação de reveladores de filmes fotográficos alternativos. Realiza pesquisas e ministra oficinas em processos históricos fotográficos como a Cianotipia, Marrom Van Dyke, Colódio, Calótipo e o Papel Salgado. Também atua na preservação e no resgate cultural de práticas e saberes relacionados a fotografia analógica, como a Colorização Manual de Fotografias PB. É integrante da equipe de educadores do coletivo Cidade Invertida, projeto itinerante que está presente em diversas ONGS e instituições culturais com CEU, Sesc, Sesi e Fábricas de Cultura. Trabalhou como editor colaborador da revista fotográfica online BLUR no período de 2012 a 2017. Em 2014, começou um projeto de construção e uso de uma câmera lambe-lambe intitulado de “Câmera Caixote”, atuando como instrumento educativo e propagador da história e do resgate da técnica.
